Governo estadual quer levar o metrô até depois da Glaucio Gil | Foto: Divulgação
O projeto do Governo do Estado e da Prefeitura do Rio em levar o metrô da Barra da Tijuca até o Recreio dos Bandeirantes segue agitando as redes sociais e os debates em toda a região.
Depois que o tema foi divulgado ontem (28/03) pelo Blog do Moreno, do Jornal O Globo e repercutido na página do Barra da Tijuca, as redes sociais ficaram marcadas por opiniões divergentes.
Ana Maria Perasoli, seguidora do Barra da Tijuca.com.br no Facebook comentou que a obra seria bem vinda, mas que o poder público devia pensar pensar antes em sanar a situação financeira estadual.
O tema surpreendeu outra seguidora que lembrou das obras inacabadas dentro do sistema metroviário carioca.
Em matéria publicada nesta terça-feira, o Jornal O Globo apontou que operação do futuro metrô será elaborada com base na venda de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), o que permitiria em contrapartida aos empresários da construção imobiliária construir novos prédios próximos da Avenida das Américas e Ayrton Senna.
Para isso acontecer seria necessário a aprovação de uma nova legislação predial para a região. O dinheiro arrecadado com a venda dos Cepacs iria para um fundo destinado à expansão, assim como foi feito na revitalização do Porto Maravilha, no Centro da Cidade do Rio.
Mais detalhes do projeto
A nova linha seria construída embaixo da Avenida das Américas, muito provavelmente no lugar das vias destinadas ao BRT, pelo canteiro Central.
O secretário estadual de Transportes, Rodrigo Vieira, afirmou a reportagem do O Globo que a ampliação seria feita em duas etapas: a primeira ligaria o Jardim Oceânico até o Terminal Alvorada e posteriormente até o Recreio.
No total o projeto prevê cinco estações do Jardim Oceânico ao Alvorada, e outras 19 até o Recreio, em um total de 25 estações, em um total de 20 quilometros de trilhos.
– A última estação ficará depois da Avenida Glaucio Gil. A obra é uma linha reta, passando por baixo das Américas — conta o secretário. — Esse projeto não tem o grau de complexidade da Linha 4 (Ipanema-Barra) devido à menor quantidade de prédios no entorno – declarou ao jornal O Globo.
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